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Brasil inicia estudos para medir felicidade






Por Andrea Vialli

O que faz um país feliz? O crescimento econômico conta pontos, mas não é o único fator que contribui para o bem-estar da população.
Liberdade individual, família estável e boa saúde contribuem para a chamada Felicidade Interna Bruta, conceito que remonta à década de 1970 e agora surge como um dos temas da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável.

O lançamento do “Relatório da Felicidade Global”, em Nova York, reaqueceu a discussão. Coordenado pelo economista Jeffrey Sachs, especialista em combate à pobreza, o estudo fez um ranking dos países mais felizes do mundo.
O Brasil ocupa o 25º lugar. Dinamarca, Noruega, Finlândia e Holanda estão no topo. Entre os menos felizes estão Togo, Benim e Serra Leoa.
O relatório foi feito com base em pesquisas de opinião feitas em 150 países e descreve exemplos onde a felicidade começa a ser medida. É o caso do Butão, na Ásia, que desde 1972 possui um índice para medir sua felicidade.
Composto por 33 indicadores, a Felicidade Interna Bruta do país avalia o equilíbrio entre trabalho e horas de sono, por exemplo. Espiritualidade, moradia e danos ao ambiente também contam.
Outro exemplo vem de Londres, que fez uma experiência de medição. Os resultados devem sair neste mês.

Medir o bem-estar ganha importância à medida que crescem as críticas ao PIB (Produto Interno Bruto) como indicador de progresso.


Para o economista Eduardo Giannetti, do Insper São Paulo, o PIB é “rústico”, pois considera a produção de riqueza, mas não as condições em que ela é criada.
“Pensava-se que o aumento da renda traria felicidade. Mas descobrimos que ganhos adicionais não se traduzem, necessariamente, em bem-estar subjetivo”, diz Giannetti.
ÍNDICE BRASILEIRO
No que depender de um grupo de professores da Fundação Getúlio Vargas, não vai demorar para que o Brasil tenha o seu índice. Desde o ano passado, os professores Fábio Gallo e Wesley Mendes, ambos da área de finanças, iniciaram pesquisas para fazer um índice adaptado à realidade brasileira.
“Não pretendemos reproduzir o índice utilizado no Butão. O modo como medem a felicidade é interessante, mas o Brasil tem diferenças importantes”, afirma Gallo.
Segundo o professor, aspectos como educação, saúde, renda, violência e uso do dinheiro devem aparecer no índice brasileiro. As primeiras pesquisas começam a ser feitas, em cooperação com universidades como a Buffallo State College (NY).
A expectativa dos professores é que o índice auxilie o governo na formulação de políticas públicas. Segundo Mendes, o objetivo é que a Felicidade Interna Bruta seja complementar a indicadores como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o índice de Gini, que mede a desigualdade social.
“Queremos entender quais são os fatores determinantes para o bem-estar dos brasileiros. Não basta ser a sexta economia no PIB, é preciso saber se isso nos faz um país mais feliz”, diz.

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