Jamierson Oliveira
Publicado em 04.07.2008
Tenho trabalhado com consultoria ministerial a centenas de igrejas, sobre como elas podem começar um projeto missionário. Nessas ricas oportunidades, tenho sentido que muitos pastores realmente gostariam de cumprir o IDE, nas suas três dimensões (local, nacional e transcultural), mas, ficam temerosos com o tamanho da responsabilidade de enviar uma família para um país diferente, normalmente hostil, para fazer missões. As razões desse temor são muitas: “E se não tivermos os recursos necessários para sustentá-los?”; “E se o dólar aumentar?”; “E se eles ficarem doentes?”; “E se não se adaptarem e tivermos que trazê-los de volta?”; “Vou continuar crescendo aqui como igreja local?”; enfim.
Todos estes questionamentos são relevantes, tanto que, qualquer igreja que já está envolvida com missões há algum tempo, já vivenciou essas experiências amargas, exigindo fé e ousadia de seus líderes, que mesmo diante “dessa margem” de erro, continuaram motivando seu grupo para fazer a vontade de Deus!
Mas, existe uma alternativa para uma igreja local fazer missões, um pouco menos custosa e assustadora, que é usar profissionais como obreiros, que ao mesmo tempo se auto-sustentem (integral ou parcial) e preguem a Palavra de Deus. Esses missionários também são chamados de “fazedores de tendas”, numa referência ao ofício que o apóstolo Paulo e o casal Priscila e Áquila exerciam paralelamente ao ministério da Palavra: “Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali, encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher [...] Paulo foi vê-los e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas. Todos os sábados ele debatia na sinagoga e convenciam judeus e gregos.” (ver Atos 18:1-4; 20:32-35, 1Co 9:6,14,18).
Com esse modelo tenho despertado grande interesse de pastores e líderes, pois as vantagens de um projeto assim são várias: a) menor custo/sustento de um missionário em outro país, podendo esse obreiro bi-vocacional, ter até mesmo independência financeira da sua igreja enviadora; b) maior liberdade e acesso, uma vez que esse tipo de missionário exerce atividade profissional útil para a comunidade local; c) ênfase em missão integral, cuidando das pessoas em todos os níveis (físico, social e espiritual); d) potencializa o número de candidatos ao campo, uma vez que não se restringe aqueles missionários apenas com vocação e formação ministerial; e) pode usar dentre seus membros, profissionais para servir em missões durante suas férias, auxiliando com sua profissão outros missionários já estabelecidos no campo, enfim.
Outra coisa que me entusiasma com esse modelo de cumprir o IDE é a atração que ele pode despertar em nossa juventude. É a faixa etária de formação profissional, conhecendo essa possibilidade de servir a Deus e ao mesmo tempo realizar o sonho de uma carreira secular, pode já optar por cursos que num futuro próximo poderá ser-lhes útil no Reino.
Diante do exposto, que tal você, que é pastor de uma igreja local, colocar no próximo informativo da sua igreja o seguinte anúncio:
CONTRATAM-SE MISSIONÁRIOS!
INSTITUIÇÃO: Nossa secretaria de missões, em parceria com agências missionárias, está selecionando dentre nossos membros, profissionais para função bi-vocacional em campos com restrições à liberdade religiosa e de culto.
FUNÇÕES: Engenheiros (todas as áreas), médicos (principalmente pediatras), enfermeiras, dentistas, agrônomos professores, técnico de futebol, etc. Qualquer profissão útil em países em desenvolvimento ou em reconstrução.
REQUISITOS: Maior de idade, casados sem filhos ou solteiros, experiência na profissão e ministerialmente, disposição em correr riscos, inglês avançado ou domínio da língua local, habilidade e criatividade para desenvolvimento de estratégias de comunicação do evangelho e facilidades para novas amizades.
LOCAIS: Países da África, Oriente Médio e Ásia. (vagas também para missões urbanas).
BENEFÍCIOS: Contrato de trabalho temporário, ajuda de custo, assistência pastoral e logística.
VAGAS: Ilimitadas no caso de obreiros 100% autônomos.
CONTATO: Enviar currículo para: fazedordetendas@mundo.com
Veja em meu BLOG outras dicas importantes para o seu primeiro passo rumo às nações!
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com
Publicado em 04.07.2008
Tenho trabalhado com consultoria ministerial a centenas de igrejas, sobre como elas podem começar um projeto missionário. Nessas ricas oportunidades, tenho sentido que muitos pastores realmente gostariam de cumprir o IDE, nas suas três dimensões (local, nacional e transcultural), mas, ficam temerosos com o tamanho da responsabilidade de enviar uma família para um país diferente, normalmente hostil, para fazer missões. As razões desse temor são muitas: “E se não tivermos os recursos necessários para sustentá-los?”; “E se o dólar aumentar?”; “E se eles ficarem doentes?”; “E se não se adaptarem e tivermos que trazê-los de volta?”; “Vou continuar crescendo aqui como igreja local?”; enfim.
Todos estes questionamentos são relevantes, tanto que, qualquer igreja que já está envolvida com missões há algum tempo, já vivenciou essas experiências amargas, exigindo fé e ousadia de seus líderes, que mesmo diante “dessa margem” de erro, continuaram motivando seu grupo para fazer a vontade de Deus!
Mas, existe uma alternativa para uma igreja local fazer missões, um pouco menos custosa e assustadora, que é usar profissionais como obreiros, que ao mesmo tempo se auto-sustentem (integral ou parcial) e preguem a Palavra de Deus. Esses missionários também são chamados de “fazedores de tendas”, numa referência ao ofício que o apóstolo Paulo e o casal Priscila e Áquila exerciam paralelamente ao ministério da Palavra: “Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali, encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher [...] Paulo foi vê-los e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas. Todos os sábados ele debatia na sinagoga e convenciam judeus e gregos.” (ver Atos 18:1-4; 20:32-35, 1Co 9:6,14,18).
Com esse modelo tenho despertado grande interesse de pastores e líderes, pois as vantagens de um projeto assim são várias: a) menor custo/sustento de um missionário em outro país, podendo esse obreiro bi-vocacional, ter até mesmo independência financeira da sua igreja enviadora; b) maior liberdade e acesso, uma vez que esse tipo de missionário exerce atividade profissional útil para a comunidade local; c) ênfase em missão integral, cuidando das pessoas em todos os níveis (físico, social e espiritual); d) potencializa o número de candidatos ao campo, uma vez que não se restringe aqueles missionários apenas com vocação e formação ministerial; e) pode usar dentre seus membros, profissionais para servir em missões durante suas férias, auxiliando com sua profissão outros missionários já estabelecidos no campo, enfim.
Outra coisa que me entusiasma com esse modelo de cumprir o IDE é a atração que ele pode despertar em nossa juventude. É a faixa etária de formação profissional, conhecendo essa possibilidade de servir a Deus e ao mesmo tempo realizar o sonho de uma carreira secular, pode já optar por cursos que num futuro próximo poderá ser-lhes útil no Reino.
Diante do exposto, que tal você, que é pastor de uma igreja local, colocar no próximo informativo da sua igreja o seguinte anúncio:
CONTRATAM-SE MISSIONÁRIOS!
INSTITUIÇÃO: Nossa secretaria de missões, em parceria com agências missionárias, está selecionando dentre nossos membros, profissionais para função bi-vocacional em campos com restrições à liberdade religiosa e de culto.
FUNÇÕES: Engenheiros (todas as áreas), médicos (principalmente pediatras), enfermeiras, dentistas, agrônomos professores, técnico de futebol, etc. Qualquer profissão útil em países em desenvolvimento ou em reconstrução.
REQUISITOS: Maior de idade, casados sem filhos ou solteiros, experiência na profissão e ministerialmente, disposição em correr riscos, inglês avançado ou domínio da língua local, habilidade e criatividade para desenvolvimento de estratégias de comunicação do evangelho e facilidades para novas amizades.
LOCAIS: Países da África, Oriente Médio e Ásia. (vagas também para missões urbanas).
BENEFÍCIOS: Contrato de trabalho temporário, ajuda de custo, assistência pastoral e logística.
VAGAS: Ilimitadas no caso de obreiros 100% autônomos.
CONTATO: Enviar currículo para: fazedordetendas@mundo.com
Veja em meu BLOG outras dicas importantes para o seu primeiro passo rumo às nações!
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com
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