Quem sabe onde fica o ponto mais alto entre as nascentes dos rios São Francisco e Paraná? Quando a chuva cai naquele lugar, as águas descem ou para o norte ou para o sul. Formam córregos, descendo ao norte para o São Francisco e daí para o Oceano Atlântico, e ao sul formando o Paraná, que vai desaguar no mesmo mar, mas a centenas de quilômetros no sentido oposto, fora do Brasil. As águas não têm como escolher pra onde ir, mas nós temos – e nossas decisões podem levar-nos para direções muito diferentes. Muitas são corriqueiras, outras são determinativas. Em Deuteronômio 30.11-16 lemos o desafio final de Moisés ao povo de Israel no limiar da Terra Prometida, depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto. Pela morte ele deixaria a liderança de Israel e previa , por um lado, vitórias e felicidade, por outro, derrotas e morte. Ele conhecia a fraqueza do povo diante de obstáculos. Desejava preparar todos para encararem a realidade: seriam tentados pelas culturas pagãs dos outros povos e poderiam sofrer derrotas. Moisés refletia o coração de Deus, desejando o melhor para o seu povo e visando ao seu papel na vinda do Messias. Desafiou todos a tomarem uma posição firme de amar a Deus sobre todas as coisas. Só assim teriam o êxito que todos esperavam.
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Fonte: Pão Diário
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